sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Pablo Bertola leva o show "Bazar" para a Alemanha!

Por Érica Elke

Pablo Bertola está em Görlitz-Alemanha divulgando seu novo trabalho o show "Bazar".O show apresenta músicas inéditas de Pablo e seus parceiros. Se você ainda não conhece o seu trabalho do visite: ::PabloBertola::.



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Pablo praticamente nasceu no palco. Vários de seus primeiros sonhos habitaram camarins. Aos três anos estreou como filho caçula da fascinante família Von Trapp, em Cantaramar, uma adaptação do Ponto de Partida da Noviça Rebelde. Tão pequeno que, no Palácio das Artes, só de entrar no palco arrancava delirantes aplausos da platéia. Aos cinco, no Beco - a ópera do lixo, interpretou Pedrinho. A imprensa paulista o comparou aos grandes atores mirins de Hollywood: pequenino, a dançar e a cantar, emocionando o público com sua voz afinadíssima e sua fragilidade emprestada ao espetáculo. Nesses anúncios do sagrado, no Beco, ele ganhou de Gilvan de Oliveira e Fernando Brant a primeira música inédita para o seu repertório: Amanhecer, que gravou com Gilvan e o Ponto de Partida no CD Estação XV.

Daí para frente, dividido entre a escola e o palco, trabalhou em vários espetáculos do Ponto de Partida, quase sempre musicais: Drummond, Viva o povo brasileiro, Tear – histórias de amor, Travessia, Ciganos, que faz também como instrumentista, Roda que Rola, Santa Ceia e Ser Minas tão Gerais, com Milton Nascimento e os Meninos de Araçuaí. Em 2002, no projeto Paz nas Escolas, destinado a adolescentes, fez seu primeiro show: Paz.com, como músico e cantor.

Em 2004, com Lido Loschi, assina a trilha sonora do espetáculo A Vaquinha Lelé, montagem do Ponto de Partida com a Casa de Arte&Ofício.

Com o Ponto de Partida gravou os CDs Estação XV, Roda que Rola e o DVD Ser Minas tão Gerais. A convite de Milton Nascimento participou do coro masculino do disco Pietá.

Sua infância e adolescência foram povoadas por Riobaldos e Diadorins, Manoéis e Amados, pedras no meio do caminho e ciganos. Cresceu misturado a músicos, escritores, poetas, atores, gente singular. Fez do Ponto de Partida a sua família, dividindo com o grupo o aprendizado e as conquistas, o palco e a sobrevivência, os mistérios da vida e da morte. Aos 17 anos decidiu ser músico e não ator, quem poderia imaginar? E então como conta seu parceiro Lido Loschi “a canção explodiu no coração do menino. Fagulha, asa, tino. Traçou o seu destino mundo afora.”

Um comentário:

  1. Oi Ponto de Partida

    Fico muito feliz com o Bazar que o Pablo leva para Alemanha. Mais um pouco da nossa cidade e da nossa arte aterrisa com bagagens e sutilezas em outras regiões do mundo.

    Fico triste porque dá uma vontade danada de estar lá pra assistir ao show e aplaudir.

    Grande abraço,
    Marcos Faria.

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